Rosas

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Perfumada e delicada apesar dos espinhos, a rosa possui vários significados em diversas culturas.

A mitologia grega diz que a rosa vermelha surgiu da mistura do sangue de Adônis e sua amante Afrodite, que ao correr por entre arbustos espinhosos para tentar salvá-lo do ataque de um javali também feriu-se. A rosa vermelha foi utilizada em cultos a Afrodite, e por conta de sua triste história também foi símbolo fúnebre, sendo deixada nos túmulos de entes queridos.

Também foi usada nas festividades de Dionísio como símbolo de sigilo e discrição, onde era usada para lembrar as pessoas de não divulgar o que acontecia nessas festividades. Posteriormente, o mesmo significado continuou sendo empregado nas mesas romanas, onde uma rosa era levantada para indicar que a conversa era “sub rosa” ou seja, assunto sigiloso que não deveria ser tratado fora daquele local, e pelo mesmo motivo há uma rosa entalhada nos confessionários cristãos.  

No cristianismo a rosa teve vários significados: o sangue derramado de Cristo, suas chagas e também a taça que o recolheu. Derivando nessa mesma linha, a rosa foi usada também no centro da cruz e inclusive substituindo o coração de Cristo, usado como símbolo da Ordem Rosacruz.

Na idade média a rosa branca era atributo das virgens, sendo assim associada à Virgem Maria.

Na alquimia, a rosa quase sempre representada por sete pétalas, é símbolo de associações complexas, como os sete planetas e seus respectivos metais, sete dias da semana, sete graus de perfeição. Quanto à cor, a dourada indica a realização absoluta, enquanto a azul é associada ao inatingível. Seu lento desabrochar é visto também como a elevação espiritual gradativa.

Hoje em dia, as rosas são quase exclusivamente símbolo de amor, ainda que haja pessoas que observem suas cores, sendo a vermelha símbolo do amor ardente, a amarela o amor fraternal entre amigos, chá o galanteio e branca o amor puro.