CorvoAproximadamente 1 min de leitura

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Devido a sua cor, a seu canto crocitante e por se alimentar de carniça é considerado uma figura de mau agouro como na Índia, que é anunciadora de doenças, guerras e mortes. Porém, esta visão é recente e quase exclusivamente européia, temos muitas culturas que os vêem de uma forma positiva.

No Japão é um mensageiro dos deuses, e segundo a concepção chinesa, um corvo de três pés vive no meio do sol. Deste modo constitui o primeiro dos emblemas imperiais chineses e significa o Yang. Cada perna significa um posicionamento do sol: sol nascente, sol do meio dia e sol poente. Ainda nessas culturas, há também a representação de gratidão filial, pois essas aves alimentam seus pais, o que é visto como um prodigioso restabelecimento da ordem social.

Na Pérsia, os corvos eram sagrados para o deus da luz e do sol, sendo por isso, importantes ao culto de Mitra.

Gregos e romanos relacionam o corvo branco ao deus sol Apolo.

Para os índios norte americanos, ele é o grande civilizador e criador do mundo visível, visão compartilhada também entre os celtas e germanos.

Na mitologia nórdica, dois corvos, Hugin (pensamento) e Munin (memória) estão ao lado do deus Odin, o deus supremo.

Por gostar de viver sozinho, é símbolo da solidão voluntária, que levou o cristianismo a associá-lo aos apóstatas e infiéis. Na idade média também era associado ao pecado capital da gula.

Valter Cichini Jr:.

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